oficinas

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1. Ergonomia x Performance: Som, Corpo, Tecnologia

  • Proponente: Nicolás Varchausky - Com apoio do Programa I+D Sistemas Temporales y Síntesis Espacial en el Arte Sonoro - Escuela Universitaria de Artes-Universidad Nacional de Quilmes.
  • Data: 4ªe 5ª feira 14h às 15h45, 6ª feira 13h30 às 15h15
  • Local: Escola do Olhar. Museu de Arte do Rio. Praça Mauá, 5. Centro. Rio de Janeiro. 

DESCRIÇÃO: A oficina explora a performance como expressão artística no contexto da arte sonora. Seu objetivo é pensar o papel do corpo e sua relação com as novas tecnologias. Durante os encontros serão apresentados conceitos e analisados trabalhos, seguido de atividades práticas, discussões em grupo e exibição pública do trabalho realizado. A oficina parte da hipótese da resistência ou dificuldade corporal como geradores de material performático e interesse cênico na produção do som. A proposta é pensar a dinâmica dos corpos no espaço em função do som abordando o papel do corpo em relação à tecnologia, a interpretação da música eletrônica e da arte sonora.

REQUISITOS E CRITÉRIOS DE SELEÇÃO: Dirigido a estudantes de arte, música, dança, atuação e artistas em geral. Você pode participar com ou sem algum dispositivo tecnológico capaz de gerar som. Curso ministrado em espanhol e tradução compartilhada.

Nicolás Varchausky (Argentina, 1973) Compositor, artista sonoro e professor-pesquisador da Universidade Nacional de Quilmes (UNQ) e da Universidade Nacional Tres de Febrero. Sua produção artística inclui obras eletroacústicas e instrumentais, performances, instalações sonoras e projetos interdisciplinares em espaços públicos. Seu trabalho investiga as possíveis relações entre som, espaço, memória e palavra falada em contextos tecnológicos. Fez música para teatro, dança e cinema, e recebeu vários prêmios, entre os quais se destacam a Menção Honrosa no Prix Ars Electronica e a Bolsa Ibermúsicas. Concluiu seu doutorado no Centro de Artes Digitais e Mídia Experimental (DXARTS) da Universidade de Washington, EUA.  

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2. Concerto para Celulares

  • Proponente: Giuliano Obici
  • Data: 4ª feira e Sábado 14h às 15h45
  • Local: Escola do Olhar. Museu de Arte do Rio. Praça Mauá, 5. Centro. Rio de Janeiro.

DESCRIÇÃO: Oficina voltada para realizar uma intervenção e/ou concerto baseado em um instrumento-instalativo coletivo feito com celulares conectados em uma rede local. Utilizando recursos computacionais embutidos nos aparelhos celulares, o projeto busca criar uma instrumentalação coletiva onde os celulares conectados localmente a uma rede wifi formando um tipo de instrumento integrado. O resultado deste processo é a criação de um ambiente eletro-acústico difuso participativo, capaz de integrar dezenas de aparelhos/usuários. A proposta da oficina é expor os princípios técnicos e convidar os participantes da oficina à intervenção-performance coletiva.

REQUISITOS E CRITÉRIOS DE SELEÇÃO: Aberto ao público geral. Máximo 30 inscritos. Disponibilidade de participar de uma intervenção no sábado a tarde. É necessário que cada participante traga seu dispositivo móvel (smartphone ou tablet) e carregador. Curso ministrado em português.

Giuliano Obici (Maringá 1977) artista-pesquisador sonoro com formação em artes, comunicação e psicologia. Professor adjunto do Departamento Artes Universidade Federal Fluminense. Tem apresentado e desenvolvido projetos em festivais, galerias, museus, residências artísticas e universidades pelo mundo, entre eles o festival de Arte Sonora Tsonami (Valparaíso), Imatronic (Karlsruhe), Relevante Musik (Berlim), Novas Frequências (Rio de Janeiro), Monteaudio (Montevideo), 319 Scholes (Nova York), Wien Modern (Viena), London University of the Arts, Next Generation (Karlshue), Norwegian Academy of Music, Univesität der Kunst e Technische Universität em Berlim, Gotland School of Composition (Visby), Ultima Academy (Oslo) entre outros. Escreveu o livro "Condição da Escuta: mídias e territórios sonoros" e artigos diversos. Recebeu prêmios como Giga-Hertz-Preis do Centro de Arte e Mídia (ZKM - Karlsruhe) e Experimental Studio (Freiburg), Redbull Station e bolsas de pesquisa do DAAD, FAPESP e CAPES.

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3. Arte sonora como arte contemporânea

  • Proponente: Rainer Krause  
  • Data: 4ª e 5ª feira 14h às 15h45, 6ª feira 13h30 às 15h15
  • Local: Escola do Olhar. Museu de Arte do Rio. Praça Mauá, 5. Centro. Rio de Janeiro.

DESCRIÇÃO: O curso analisa condições históricas, técnicas e estéticas que possibilitaram o surgimento e desenvolvimento de uma prática artística em que o som é utilizado fora da música. A partir das propostas transdisciplinares das vanguardas históricas e do desenvolvimento das técnicas de gravação, armazenamento, edição e reprodução sonora, exploram-se as possibilidades de interação entre som e artes visuais, artes midiáticas, artes performativas bem como campos não artísticos como o arquivo, antropologia, cartografia e política. Através da apresentação e revisão de trabalhos chaves aprofunda-se nos conceitos, potencialidades e âmbito da arte sonora no âmbito da arte contemporânea.

REQUISITOS E CRITÉRIOS DE SELEÇÃO: Aberto ao público geral.  Curso ministrado em espanhol e tradução compartilhada.

Rainer Krause (1957, Hoyerhagen, Alemanha). Desde 1987 vive e trabalha em Santiago no Chile onde  atua como artista plástico e sonoro é mestre em Artes Visuais pela Universidade do Chile e professor da Universidade do Chile, entre 2010 e 2018 como coordenador do curso de Pós-Graduação em Arte Sonora. Participou em exposições coletivas na Europa e na América Latina realizando desde 1985 exposições individuais na Alemanha, Espanha, Canadá e América Latina. Realizou diversas curadorias de exposições, eventos e projetos de arte sonora.

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4. Sensibilização da escuta - Paisagem Sonora - Sound Art

  • Proponente: Lukas Kühne
  • Data: 4ª e 5ª feira  16h15 às 18h, 6ª feira 15h15 às 17h
  • Local: Escola do Olhar. Museu de Arte do Rio. Praça Mauá, 5. Centro. Rio de Janeiro.

DESCRIÇÃO: A proposta da oficina é sensibilizar os participantes na relação entre a escuta e o ambiente, respectivamente da interação entre som, espaço, tempo e movimento. O objetivo da oficina é refletir e desenvolver conceitos e estratégias na direção da paisagem sonora, respectivamente, do gênero interdisciplinar da arte sonora. Trata-se de uma oficina prática que fará  uma introdução dos primeiros pioneiros na prática atual da paisagem sonora. Durante os encontros serão desenvolvidas estratégias e métodos que ajudarão vivenciar o espaço auditivo e disponibilizá-lo ao "artista-pesquisador" apresentados temas envolvendo que vão da percepção, arquitetura de escuta e paisagem sonora.

REQUISITOS E CRITÉRIOS DE SELEÇÃO: Aberto ao público geral.  Curso ministrado em espanhol e tradução compartilhada.

Lukas Kühne (1967 em Stuttgart, Alemanha). Seus trabalhos atuais frequentemente possuem conteúdos multidisciplinares e são dedicados a impactos espaciais e sua inter-relação acústica. Seu trabalho foi exibido na Europa, Japão e nas Américas, obtendo vários prêmios. Foi curador de exposições no campo da arte sonora. Desde 2005, é responsável pelo projeto interdisciplinar  Taller Experimental Forma y Sonido - Arte Sonoro, fundado por ele assim como o Festival Internacional de Arte Sonoro Monteaudio, ambos em funcionamento na Escola Universitária de Música EUM UDELAR School of Arts, Montevidéu Uruguai.

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5. Sons da Pequena África – O entorno da Praça Mauá

  • Proponente: Alexandre Fenerich
  • Data: 5ª feira 16h15 às 18h
  • Local: Escola do Olhar. Museu de Arte do Rio. Praça Mauá, 5. Centro. Rio de Janeiro.

DESCRIÇÃO: Oficina de escuta da Praça Mauá e seu entorno. Exercícios de imaginação poética a partir de observação silenciosa no terraço do Museu de Arte do Rio e no rés do chão. Os olhos te fazem ouvir melhor? Qual o som mais distante que você consegue escutar? Qual o som mais antigo ainda presente aqui? Exercícios de ressonância de camadas soterradas do passado da região, após sucessivos silenciamentos urbanos. Percursos pelo Cais do Valongo, Zona Portuária e Avenida Rio Branco.

REQUISITOS E CRITÉRIOS DE SELEÇÃO: Dirigido a um público de videntes e não ­videntes.

Alexandre Sperandeo Fenerich (Brasil, 1977) é compositor e artista sonoro, bacharel em música pela Unicamp e doutor em musicologia pela USP. Trabalha com composição musical sobre mídias digitais, instalações sonoras e performances audiovisuais ao vivo. Participou de diversos festivais de música e artes digitais (Festival Ibrasotope, Live Cinema, Bienal de Música Contemporânea Brasileira, Happenings, Festival Novas Frequências, FILE- Hipersonica, Bienal Música Nova de Curitiba, ZKM, Munchener Bienalle, Futura (França), Beliner Marz Musik, WorldTRonics - Berlin). Em 2014, lançou um disco com coletânea de mais de 10 anos de sua produção de música eletroacústica. Trabalhou com Tato Taborda em seu multi-instrumento Geralda e realizou a composição eletroacústica de sua ópera A Queda do Céu. Atua com Giuliano Obici no Duo N-1, centrado em experimentações sonoras e audiovisuais, com quem produziu três discos. Cria desde 2007 obras como intérprete e compositor com o saxofonista Manuel Falleiros. Ganhou diversos prêmios e editais com seu trabalho, dentre eles o Prêmio Funarte de Composição Clássica (2005) e a bolsa de residência no LabMIS (Sao Paulo - 2008).  Realizou trabalhos de soundwalk que resultaram no espetáculo "Coleção Peripatética de Sons", apresentado em Vitória, São Paulo e Rio de Janeiro entre 2016 e 2017, e que terá como desdobramento um disco a ser lançado em 2019.  É professor do Instituto Villa-Lobos da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e membro da pós-graduacao em musica da mesma universidade.

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6. Pontos Notáveis – Pontos Quaisquer

  • Proponentes: Tato Taborda
  • Duração: 6ª feira 15h15 às 17h 
  • Local: Escola do Olhar. Museu de Arte do Rio. Praça Mauá, 5. Centro. Rio de Janeiro.

DESCRIÇÃO: Oficina dirigida a um público de videntes e não ­videntes baseado na identificação de nichos de paisagem sonora a partir de deslocamentos em duplas, que alternam­ se entre as posições de condutor e conduzido. Questões como foco e planos de fundo, fricção entre expectativas prévias e o que o real oferece aos ouvidos em um determinado tempo ­espaço, a natureza polissêmica da sonoridade e a variabilidade de percepção de uma mesma paisagem sonora decorrem da experiência, que conclui com um compartilhamento das diferentes perspectivas dos participantes em suas itinerâncias guiadas pela escuta.

REQUISITOS E CRITÉRIOS DE SELEÇÃO: Oficina dirigida a um público de videntes e não­ videntes.

Tato Taborda (Curitiba, 1960) Compositor, intérprete, professor e curador de eventos artísticos dedicados à experimentação. Professor do Curso de Artes da UFF e do Programa de Pós-graduação Estudos Contemporâneos da Arte na cadeira Experimentalismo Sonoro. Doutor em música pela UNIRIO com a tese Biocontraponto: como aprendemos contraponto com os sapos. Criador da Geralda, uma estrutura multi-instrumental com mais de 70 fontes sonoras acústicas e eletrônicas. Autor de obras como Estratos, Prostituta Americana e a ópera A Queda do Céu, estreada em Munique em 2010, com récitas em Rotterdam, São Paulo e Viena. Desde a década de 90 tem atuado como compositor em múltiplas parcerias no teatro, dança contemporânea, artes visuais e cinema.

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