artistas

 


Homenageados  


Vania Dantas Leite (1945 – 2018). Pianista, professora, compositora e regente. Cursou piano e composição na Escola de Música da UFRJ e em 1972 ganhou o primeiro prêmio de composição de sua carreira. No mesmo ano, foi regente da orquestra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Dedicou-se principalmente à música eletroacústica e à utilização de instrumentos convencionais em conjunção com meios eletrônicos. Foi professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UNIRIO, responsável pelas cadeiras de música experimental e eletroacústica.

Guilherme Vaz (1948, Araguari, MG - 2018, Rio de Janeiro, RJ ) foi um artista, músico e maestro que experimentou diversos meios, linguagens e esteve no centro da formação da arte conceitual e sonora no Brasil. Precursor da música concreta no cinema brasileiro, Guilherme é  um dos primeiros artistas multimeios a atuar a partir de meados dos anos de 1960.  Fundou em parceria com Frederico Morais, Cildo Meireles e Luiz Alphonsus da Unidade Experimental do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1968-1970). Participou de importantes mostras como: Equatorial Rythms,The Sternesen Museum, Oslo (2008); Hélio Oiticica e seu Tempo, Centro de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro (2006); VIII Biennale de Paris, Museé d’Art Moderne de la Ville de Paris (1973); Agnus Dei, Petite Galerie, Rio de Janeiro (1970); Information, The Museum of Modern Art (MoMA), Nova Iorque (1970); e Salão da Bússola, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1969). Em 2016 ganha a mostra retrospectiva em sua homenagem “Guilherme Vaz - Uma fração do infinito” com montagens no CCBB-RJ (2016) e no SESC Pompéia, SP (2017), e edita livro que apresenta sua obra e seus 50 anos de carreira.


artistas

&

participantes  


Alex Hamburger. Desde o início de suas atividades nos anos 80, teve seus interesses voltados para as possibilidades de entrecruzamento de linguagens, desenvolvendo trabalhos em 'Poesia Verbal', 'Visual' e 'Sonora', 'Poema objeto', 'Livro de artista', etc., tendo participado em diversos eventos coletivos e individuais, no país e no exterior. Publicou sete livros utilizando diversas linguagens, três CD’s de 'Poesia Sonora' e realizou inúmeros trabalhos em 'Arte Performance’.

Alexandre Dacosta (Rio de Janeiro 1959). Artista visual, músico, compositor, cineasta, ator e poeta. Realizou 17 exposições individuais, RJ/SP/PE e Montevideo - Uruguay, e mais de 90 coletivas no Brasil e no exterior. Professor do Curso Fundamentação na Escola de Artes Visuais do Parque Lage / RJ (2011-2016). Recebeu 2 prêmios de pintura: IBEU (1985) e Secretária de Cultura no XVIII Salão de Belo Horizonte MG (1986). Em 1981 cria com Ricardo Basbaum a “Dupla Especializada” e dois anos depois o Grupo 6 Mãos, com Basbaum e Barrão. Integra o Grupo 8 Pés, que vestidos de garçons, fazem intervenções em vernissages. Como cantor, músico e compositor produziu o álbum “Antimatéria” (2017) com 13 canções autorais que estão nas plataformas digitais de música e o CD Livro “ADJETOS” (Editora 7 letras-2011) com 18 canções para esculturas, além de fazer trilhas sonoras para filmes e peças de teatro. Criou com sua mulher Lucília de Assis a dupla performática de cantores e compositores “Claymara Borges e Heurico Fidélis" e gravou os CDs "Cascata de Sucessos (Leblon Records-1992) e “Pirata Ao Vivo”(2003). Como diretor está finalizando seu primeiro documentário de longa metragem “A Sobrancelha é o Bigode do Olho”, tendo produzido 14 filmes de curta-metragem - 6 ficções, 3 documentários, 5 experimentais - com 11 prêmios em festivais. Como ator, foi protagonista de 5 longas metragens, 10 curtas, participou de mais de 40 filmes, 17 peças de teatro e musicais, seriados, minisséries e novelas. Como poeta lançou o E-Book “Autopoese”(Editora Lacre-2017), “Memória do Vidro” (2016), e o livro “[tecnopoética]” (Editora 7 Letras-2011). Desde 2015 produz arte sonora com a “Rádio Varejo” e participa também de revistas, antologias, saraus e colabora com áudios de poesias em programas de rádio.      

Alexandre Sperandeo Fenerich (Brasil, 1977) é compositor e artista sonoro, bacharel em música pela Unicamp e doutor em musicologia pela USP. Trabalha com composição musical sobre mídias digitais, instalações sonoras e performances audiovisuais ao vivo. Participou de diversos festivais de música e artes digitais no país e pelo mundo. Em 2014, lançou um disco com coletânea de mais de 10 anos de sua produção de música eletroacústica. Ganhou diversos prêmios e editais com seu trabalho, dentre eles o Prêmio Funarte de Composição Clássica (2005) e a bolsa de residência no LabMIS (Sao Paulo - 2008).  Realizou trabalhos de soundwalk que resultaram no espetáculo "Coleção Peripatética de Sons", apresentado em Vitória, São Paulo e Rio de Janeiro entre 2016 e 2017, e que terá como desdobramento um disco a ser lançado em 2019.  É professor do Instituto Villa-Lobos da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e membro da pós-graduacao em musica da mesma universidade.

Bruno Magliari é artista-pesquisador.  Abrange seus experimentos em estudos dentro e fora do ateliê, levando seu trabalho à uma busca pelo entendimento das territorialidades e espacialidades que o circundam.  Em formação pela EAV - Parque Lage, no Curso de Formação: Exercício Experimental da Liberdade; residente, organizador e curador no Espaço Apis.  Iniciado em pesquisas nas áreas das Ciências Sociais, o artista tenta explorar os borrões que se estendem entre arte e estudos nas áreas da filosofia-sociológica.  

Cassio Figueiredo produz gravações a partir de gravações, feitas em campo, samples de arquivos digitais, loops extraídos de fita k7. Loops empilhados com sobrecarga de processamento e ruídos, procurando rodear vivência privada, inefabilidade, experiência mística e cotidiano. Link para gravações: bandcamp  seminalrecords

Daniel Quaranta é compositor e trabalha no âmbito da música atual, tanto eletroacústica quanto instrumental. Nasceu na Argentina e se radicou no Rio de Janeiro em 1995. Fez um Bacharelado em Composição pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO, 2004), graduação pela Universidad del Salvador (Buenos Aires, 1991), mestrado em Música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, 2002) e doutorado em Música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO, 2007). Entre 2014/15 realizou uma estância Pós­Doutoral no Centro Mexicano para la Música y las Artes Sonoras, (CMMAS, 2014/15­ com bolsa da Capes). Atualmente é professor na Universidade Federal de Juiz de Fora onde desenvolve trabalhos de pesquisa, ensino e extensão. É professor permanente no Programa de Pós-Graduação em Música da UNIRIO e professor colaborador do PPGArtes UFJF.  Em 2003 até 2005 criou o grupo EXPERIMENTA, no Rio de Janeiro, realizando inúmeros concertos e participações em espaços instalativos junto a compositores e instrumentistas. Em 2009 até 2013 criou o Encontro Internacional de Música e Artes Sonoras – EIMAS-, organizado inúmeros concertos e palestras, promovendo o circuito de nova música na UFJF. As suas obras (composição) foram publicadas em editoras da Alemanha, do Brasil e do México. Em 2014 organizou o livro “Dez olhares sobre a Música de Hoje” e em 2017 organizou o livro: Creación Musical e Investigación Académica, editado no México. 

Daniela Avellar vive, trabalha, escreve e pesquisa no Rio de Janeiro. Graduada em Psicologia, atualmente é mestranda em Estudos Contemporâneos das Artes pela Universidade Federal Fluminense com pesquisa focada em Arte Sonora.

Ernesto Neto (1964) é um artista plástico brasileiro. Escultor e cenógrafo, representante da arte contemporânea, se destaca por suas esculturas/instalações com o uso de diversos materiais, entre eles a lycra, o algodão e a poliamida. Nos anos 80 estudou escultura na Escola de Artes Visuais do Parque Laje, com Jaime Sampaio e João Carlos Golberg. Estudou intervenção urbana e escultura no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, com Cléber Machado e escultura com Roberto Moriconi. A obra de Ernesto Neto situa-se entre a escultura e a instalação. Produzindo uma arte abstrata, a partir de 1990, passou a utilizar elementos elaborados em tecidos de lycra, algodão e poliamida, recheados com bolinhas de chumbo, polipropileno, especiarias, miçangas, espuma, algodão, ervas etc. Em 2003, Ernesto Neto, Laura Lima e Márcio Botner, criaram a Galeria de Artes A Gentil Carioca, no Rio de Janeiro. 

Felipe Neiva. Com 5 discos lançados, NEIVA é um projeto de pop conceitual, liderado pelo cantor/compositor/produtor e multi-instrumentista Felipe Neiva. Com vastas influências que vão de Cat Power a Jards Macalé, de Elliott Smith a Haruomi Hosoni, seu último trabalho JORNAL ANOS 20 é um desenvolvimento de conceito de peça executado pelo próprio músico acompanhado de Negro Leo (flauta/voz) e Lucas Pires (fitas k7), onde pode-se ouvir uma sonoridade amálgama das texturas das fitas k7, das gravações de campo, de momentos de improvisação livre e, até mesmo, de canção.  Em seu disco, NEIVA propõe uma revisão cíclica da noção de História para se repensar a contemporaneidade em termos das potências fascistas vigentes.
Fernando Godoy. Artista sonoro e produtor baseado em Valparaíso. Seu trabalho é focado na investigação do som e da escuta como uma experiência e fenômeno social. Ele trabalha como diretor do Festival Tsonami por mais de dez anos. Como artista, tem projetos produzidos para rádio, instalações sonoras, composições experimentais, performances de som, projetos de web e projetos curatoriais, realizando no Chile, Peru, Canadá, Colômbia, Bolívia, Estônia, Itália, Austrália, Grécia e Alemanha. Atualmente é diretor de Tsonami Festival e da organização Tsonami Arte Sonoro, incluindo a gestão do espaço BASE Tsonami, curadoria de galeria de arte sonora Sala BASE, edição da revista de Arte Sonora e Cultura AURAL, diretor artístico da Rádio Tsonami,e diretor do selo Tsonami Records e da plataforma Audiomapa. Fernando “Sagitário” Torres é artista sonoro e decano da cena experimental carioca. Desde 1983 começou suas primeiras experiências com métodos alternativos de captação, amplificação, manipulação e autofagia sonora. Integrou o lendário grupo Can do Garfo (CDG) de improviso, criação e adaptação de instrumentos, objetos sonoros e técnicas de edição física. Fundador da Fronha Records – primeiro selo virtual brasileiro de música experimental e eletrônica – do selo Menthe de Chat (de arte sonora) e do seminal espaço Plano B Lapa, que foi loja de discos e centro de livre criação e apresentações ao vivo de produções artísticas experimentais nacionais e internacionais. Participou de apresentações, gravações, produções com dezenas de artistas e lançou como KKFS – pop concreto plagiarista interativo - com o grupo Os Botânicos, e em parceria com Liz Christine teve trabalhos editados no Japão (Flau) e Alemanha (Monika Enterprises).

Floriano Romano é “artista visual e sonoro”. Doutor em Linguagens Visuais pelo Programa de Pós Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2017), atuando principalmente nas seguintes áreas: arte contemporânea, rádioarte e inclusao digital. Foi Subsecretario de Cultura de Nova Iguaçu. Seu programa de rádio “Oinusitado” foi ponto de encontro da cena de arte sonora carioca de 2002 a 2004. Trabalha com intervenções urbanas e sonoras, abertas à participação e produzidas pelo próprio público. Entre os prêmios e bolsas conquistados pelo artista estão: Prêmio Projéteis de Arte Contemporânea e o Prêmio Marcantonio Vilaça, da FUNARTE, 2012;  Prêmio Interações Estéticas da FUNARTE com o trabalho “Sapatos Sonoros”, 2009 e Prêmio Projéteis de Arte Contemporânea com a performance “S.W.O.L, Sample Way of Life”, 2008. Atualmente é Professor Assistente da Escola de Belas Artes da UFRJ.

Franz Manata nasceu em Belo Horizonte e vive no Rio de Janeiro. É artista, curador, pesquisador e professor na Escola de Artes Visuais do Parque Lage no Rio de Janeiro. Mestre em Linguagens Visuais, com formação em Sociologia, Economia e Administração Financeira, atua como consultor de arte para instituições públicas, coleções particulares e corporativas. Como artista, participa de projetos solo e coletivos no Brasil e exterior. Desenvolve, com Saulo Laudares, desde 1998, o duo Manata Laudares, articulando diversas mídias e áreas do conhecimento e, atualmente, são representados pela Sé Galeria, SP. 
Gabriela Mureb é artista, vive e trabalha no Rio de Janeiro. É professora do Departamento de Artes Visuais/Escultura da EBA-UFRJ. É doutoranda em Linguagens Visuais pelo PPGAV-EBA-UFRJ. Dentre as apresentações recentes do seu trabalho estão a exposição individual Rrrrrrrrrrr, na Central Galeria (SP, 2017), e os festivais Antimatéria (Produção Quintavant/ Cavalariças do Parque Lage, RJ, 2018), FIME - Festival Internacional de Música Experimental (Produção Ibrasotope/ Trackers, SP, 2017), Festival Multiplicidade ( Oi Futuro, RJ, 2017) e Novas Frequências (Audio Rebel, RJ, 2017).Gabriela Nobre (b-Aluria), nascida no Rio de Janeiro em 1982, é artista sonora e poeta. Seu projeto principal é o b-Aluria, que experimenta com cut-ups de vozes e sons, ruídos, colagens e falas criando narrativas descontínuas em busca de respostas às insuficiências da palavra escrita.  “[vers]”, seu disco de estreia, foi lançado em 2016, seguido de “caos com nome”, publicado pela Seminal Records em 2018. É membro do selo Música Insólita, que se desdobra em um site de conteúdo sobre música experimental brasileira. Atua, ainda, como tradutora e pesquisadora de poesia contemporânea. É formada pela Universidade Federal Fluminense, onde concluiu também o seu mestrado em Língua e Literatura Francesa. Seus trabalhos em parceria com outros nomes da cena experimental são Corda e Corte (com Verjault de Daniel Alves); Perverto (com Teratosphonia de Nahnati Francischini); e Fantasma (com Bernardo Girauta). Links: bandcamp musicainsolita

Giuliano Obici (Maringá 1977) artista-pesquisador sonoro com formação em artes, comunicação e psicologia. Professor adjunto do Departamento Artes Universidade Federal Fluminense. Tem apresentado e desenvolvido projetos em festivais, galerias, museus, residências artísticas e universidades pelo mundo. Escreveu o livro "Condição da Escuta: mídias e territórios sonoros" e artigos diversos. Recebeu prêmios como Giga-Hertz-Preis do Centro de Arte e Mídia (ZKM - Karlsruhe) e Experimental Studio (Freiburg), Redbull Station e bolsas de pesquisa do DAAD, FAPESP e CAPES. É professor adjunto do Departamento de Arte UFF. Mais info www.giulianobici.com

Graziele Lautenschlaeger é artista, curadora e pesquisadora em história e teoria das mídias, com tese de doutorado recentemente defendida no Institut für Kulturwissenschaft da Humboldt-Universität zu Berlin, sob o título Sensing and making sense: Photosensitivity and light-to-sound translations in Media Art (2019).  Interessa-se por práticas na intersecções entre arte e ciência, buscando potencializar as camadas poéticas e simbólicas de artefatos tecnológicos. Para isso bebe sobretudo em cibernética, estética relacional, arqueologia das mídias e novo materialismo. É graduada em Imagem e Som pela Universidade Federal de São Carlos (2005) e mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo/Escola de Engenharia de São Carlos (2010). Em 2008 foi master exchange student no Interface Culture Department da Kunstuniversität Linz, na Áustria.  Entre 2011 e 2013 foi animadora cultural do SESC SP. Atualmente trabalha para o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) no Brasil. Para acessar seu portifólio e algumas publicações, visite www.grazielelautenschlaeger.com 

Gustavo Torres   (Rio de Janeiro, 1987) é artista visual e sonoro, Bacharel em cinema e mestre em linguagens visuais. Em sua produção encontramos filmes, vídeos, instalações, peças sonoras, peças conceituais, performances e objetos. Habitando os extremos, suas obras frequentemente  apresentam o esvaziamento ou a saturação. Interessado pela noção de experiência estética, suas condições e efeitos, e como a mesma se relaciona com a institucionalidade da Arte.

Herbert Baioco é artista multimídia que desenvolve uma pesquisa relacionada a reconstituição de escutas, espaços, memória a partir da criação de dispositivos de escuta. Esta atividade encontra forma em instalações, esculturas cinéticas, performances e colaborações com outros artistas. Atualmente é mestrando vinculado ao PPGCA-UFF na linha de Estudos dos Processos Artísticos. site: cargocollective.com/herbertbaioco

Janete El Haouli musicista, artista sonora/radiofônica, produtora cultural e pesquisadora com ênfase na experimentação da mídia radiofônica, da experimentação da voz, da escuta e das paisagens sonoras nos processos de criação. Foi professora na Universidade Estadual de Londrina (UEL) de 1981 a 2011. Graduada em Música (piano), fez mestrado em Ciências da Comunicação com a dissertação 'Demetrio Stratos: a escuta da voz-música' e doutorado em Artes/Radio com a tese 'RadioPaisagem', ambos pela Universidade de São Paulo (USP). Seus trabalhos exploram o rádio como mídia criativa, e já desenvolveu projetos comissionados de criação radiofônica para a WDR de Colônia (Stratosound) e para a DeutschlandRadio de Berlim/WDR, com o músico Hermeto Pascoal (Brasil Universo), entre outros. Sua pesquisa sobre a voz de Demetrio Stratos alcançou projeção internacional e foi publicada como livro na Itália, em 1999, no Brasil, em 2002, e no México, em 2006.

José Augusto Mannis compositor, performer eletroacústico, sound designer, produtor radiofônico, consultor em acústica de salas, professor universitário e pesquisador. Fez estudos musicais no Brasil (UNESP) e na França (CNSMDP) com Michel Philippot, Philippe Manoury, Conrado Silva, Guy Reibel, Laurent Cuniot, Daniel Teruggi. Mestre pela Universidade de Paris VIII com orientação de Daniel Charles. Doutorado pela Unicamp com Jonatas Manzolli. Pós-doutorado pela UFF com Tato Taborda. Implantou no Brasil a filial do Centro de Documentação de Música Contemporânea (CDMC-Brasil/Unicamp) a qual coordenou de 1989 a 2006. Docente da Unicamp – Universidade Estadual de Campinas, desde 1989.

Leandro Pisano é curador, escritor e produtor focado em novas mídias, artes sonoras e tecnológicas. Doutorando em Estudos Culturais e Poscoloniais da Universidade de Nápoles "L'Orientale", é o diretor do Festival de Nova Arts Interferenze, um evento que ocorre no sul da Itália desde 2003 e muitas vezes é envolvidos em projetos e eventos ligados à arte sonora e eletrônica, como Mediaterrae Vol.1 (2007), Barsento Mediascape (2013) eLiminary (2014-2018). Entre as várias exposições de arte sonora que curadou estão Outros Sons, Outras Paisagens (MACRO Roma, 2017), Alteridades de lo invisible (Tsonami Festival 2018, Valparaiso, Chile). Realizou apresentações, conferências e workshops em eventos relacionados à nova estética da mídia, design e sustentabilidade em mais de vinte países da Ásia, Europa e América.

Leo Alves Vieira é compositor, artista sonoro, professor e ativista. Além de trilhas e direção musical para teatro e curtas metragens,  lançou seu primeiro CD solo pela Pralaya Records (Nova Iorque – EUA, 2006) que mistura sonoridades eletrônicas, eletroacústicas e camerísticas. Suas peças instrumentais já foram apresentadas em concertos diversos e festivais como a Bienal de Música Brasileira Contemporânea e o Panorama da Música Brasileira Atual. Já lançou compactos pelos selos Menthe de Chat (Rio de Janeiro – Brasil), TLHOTRA (Gävle – Suécia) e OFF/BRUMA (França-Portugal). Desde 2010 concentra sua atividade artística em apresentações ao vivo, produção de instalações e performances em diferentes cidades brasileiras. Seu 2° CD, em colaboração com o músico Juan Antonio Nieto (ex-Aviador Dro) teve duas edições pela gravadora espanhola Luscinia Discos, recebeu críticas positivas e ótima exposição em rádios e revistas do meio contemporâneo/experimental da Europa. É bacharel em composição pela Escola de Música da UFRJ e artista pesquisador no programa de pós graduação em estudos contemporâneos das artes da UFF.

Lílian Campesato é artista, pesquisadora e curadora. Seus trabalhos exploram o uso da voz e gesto combinados a recursos eletrônicos e audiovisuais interativos. Doutora pela Universidade de São Paulo, atua principalmente nas seguintes áreas: estudos do som, música experimental, artes sonoras e feminismos. Seus textos discutem ruído, experimentalismo e discursos contra-hegemônicos. Recentemente realizou pós-doutorado junto ao NuSom - Núcleo de Pesquisas em Sonologia da USP com uma pesquisa que investiga os discursos acerca dos contornos e limites da música. Seus trabalhos sonoros investigam a voz e a performance. Pesquisadora do NuSom-USP e ativista da rede Sonora: músicas e feminismos.  www.liliancampesato.net

Lilian Zaremba é artista visual, radioartista, roteirista, pesquisadora doutora (ECO-UFRJ) desde 1997 explora diferentes aspectos da linguagem da arte sonora em transmissões, performances, filmes e instalações.  Rádio Mirabilis (2010-2017) roteiro, produção e apresentação de série semanal de radioarte na emissora MEC-FM e online.  Alguns trabalhos recentes:  Hertziana  galena codex, and Tongue Rite La galerie 24b/Paris (2016) Through the Sound Mirror (2016) – Kunstradio., 2016 Buthan Landscapes – Kunstradio/ 2016. Curadora da série radiofonica Um ouvido por um Olho (texto an ear for an eye ) convite da emissora austríaca de radioarte Kusntradio (2016) La vida como no es – radiopeça comissionada pelo Festival Tsonami, Chile (2016). Vaz infinita incisum – áudios com a voz de Guilherme Vaz, para performance no Museu de Arte Contemporânea - MAC, Niterói, agosto 2016. Epiphanio asks (2017) produziu esta peça de radioarte a convite do Saout Radio Project – curadoria Anna Raimondo para a 14 Documenta de Kassel. Memoânfora (2018) – instalação sonora, galeria Millan, São Paulo. Boderline (2019) – projeção Sonora Terra Neale gallery, London. 2019 – na borda do azul – filme realizado no deserto do Atacama, exibido em Ciudad Abierta, Viña del Mar, Chile. Advisory board member of the International Radio Art research group and Creative Audio for Trans-media -. IRARG  Mais informações:  soundcloud  / radio-mirabilis / vimeo

Luisa Lemgruber é brasileira, mora e trabalha no Rio de Janeiro. Sua pesquisa sonora consiste em criar relações entre gravações de campo, sons digitais e orgânicos. Atualmente vem desenvolvendo performances a partir da criação de narrativas constituídas por memórias e contingências entre a água e matéria. Além da pesquisa solo, trabalha com colaborações relacionando som, movimento, rito, artes visuais e multimídias. Desenvolveu e apresentou projetos em diversas cidades do Brasil e no exterior, como em Berlim (Alemanha), Aulus Les Bains (Pirineus, Franca) e Belluno (Italia). Já teve seus trabalhos apresentados em exposições e mostras coletivas, como no MuBE (Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia) e EAV Parque Lage. Em plataformas online, Sonospace (Madrid, Espanha), Resonance Extra (Londres, Reino Unido) e Biodiversitá Records (Italia). E texto publicado na revista NME/Linda sobre a Ecoacústica.  Tocou em festivais como no Festival Novas Frequências, Voodoohop Collective e na São Paulo Fashion Week. Participou da residencia artística Camp Residential Arts e Music Courses (Aulus-Les-Bains, FR) e atualmente é artista convidada do programa COINCIDENCIA - Swiss & South American Cultural Exchanges. 

Luiz Camillo Osorio (Rio de Janeiro, 1963) - Professor Associado e atualmente Diretor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio, pesquisador do CNPQ e curador do Instituto PIPA. Entre 2009 e 2015 foi Curador do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Em 2015 foi o curador do pavilhão brasileiro na Bienal de Veneza. Em 2016 fez a curadoria da exposição “Calder e a arte brasileira” no Itaú Cultural e em 2017 a curadoria do 35º Panorama da Arte Brasileira no MAM-SP. Autor dos seguintes livros: Flavio de Carvalho, Cosac&Naify, SP, 2000; Abraham Palatnik, Cosac&Naify, SP, 2004; Razões da Crítica, Zahar, RJ, 2005, Angelo Venosa, Cosac&Naify, SP, 2008; Olhar à Margem, SESI-SP e Cosac&Naify, SP, 2016. Foi crítico de arte do jornal O Globo entre 1997 e 2008 e do conselho de curadoria do MAM-SP entre 2006 e 2008. Publicou ensaios e críticas em revistas e catálogos e fez curadorias independentes no Brasil e no exterior. 

Luiz Guilherme Vergara é artista e professor PhD associado do Departamento de Arte da Universidade Federal Fluminense. Programa Pós-Graduação em Estudos Contemporâneos das Artes. É doutor em Arte Educação pela Universidade de Nova York (NYU). Mestre em Arte – Studio Arte e Arte Ambiental (NYU).  Como curador/diretor do Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC) de 2005 a 2008, foi responsável pela curadoria de diversas exposições tais como “Poéticas do infinito” (2005) e “Abrigo poético de Lygia Clark” (MAC, 2006), e pelo programa extramuros Arte Ação Ambiental (MAC,1998-2008), reconfigurando a perspectiva de uma museologia social na comunidade do Morro do Palácio. A partir do Pós-doutorado com professor Fred Evans do departamento de filosofia e CIQR (Center of Interpretive and Qualitative Research) da Universidade de Duquesne,  Pittsburgh, EUA (2011-12) desenvolve estudos sobre uma Ética Tripartida com os quais atualiza sua abordagem curatorial e estudos das práticas artísticas e pedagógicas na arte contemporânea em diversas exposições e publicações. É co-fundador do Instituto MESA e co-editor da Revista MESA, e seus interesses de pesquisa concentram-se na interface entre arte, museus, escolas de arte e sociedade.

Lukas Kühne (1967 em Stuttgart, Alemanha). Seus trabalhos atuais frequentemente possuem conteúdos multidisciplinares e são dedicados a impactos espaciais e sua inter-relação acústica. Seu trabalho foi exibido na Europa, Japão e nas Américas, obtendo vários prêmios. Foi curador de exposições no campo da arte sonora. Desde 2005, é responsável pelo projeto interdisciplinar  Taller Experimental Forma y Sonido - Arte Sonoro, fundado por ele assim como o Festival Internacional de Arte Sonoro Monteaudio, ambos em funcionamento na Escola Universitária de Música EUM UDELAR School of Arts, Montevidéu Uruguai.

Marcia Taborda é doutora em História Social e mestre em violão pela UFRJ com dissertação sobre o violonista Dino Sete Cordas. Realizou vários projetos entre eles A tradição portuguesa da violaria carioca pesquisa de pós-doc que resultou no DVD Viola e Violão em terras de São Sebastião (2017) premiado pela FAPERJ. Recebeu os premios Pesquisador Visitante Sênior da Fundação Casa de Rui Barbosa, Prêmio Funarte de Produção Critica em Música e publicou o livro Violão e identidade nacional: Rio de Janeiro 1830-1930. Única brasileira a receber o prêmio The J. F. Kennedy Center Fellowships of the Americas. Presidente da Fundação Koellreutter (2007-2009) e curadora do Espaço Koellreutter em São João del-Rei. Produziu cerca de 200 verbetes ao Dicionário Houaiss ilustrado da música popular brasileira. Gravou o CD Choros de Paulinho da Viola com a obra do compositor escrita para violão e o CD Musica Humana, com obras do repertório brasileiro contemporâneo. Atualmente desenvolve o projeto Da viola à viola grande: a música no Rio de Janeiro dos artistas viajantes.

Mariana Marcassa atualmente vive e trabalha em Montreal, onde vem desenvolvendo experimentações no campo da escuta, da voz e do som. Tem sido através da voz e do som - como performance, como proposta estética e intervenção clínica - que Mariana tem perguntado, na prática e na teoria, como um envolvimento com o som-como-vibração e a voz-sem-linguagem pode facilitar novos modos de experiência, e com estas, novas técnicas de vida. https://cargocollective.com/marianamarcassa

Marssares. Artista cria imagens a partir de uma relação entre som, performance e esculturas. Seus trabalhos são abertos a imprevisibilidade e construcoes solidas criam um campo lúdico de jogo sobre o qual se pode falar, estabelecer conexões, e interagir. Marssares, vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil.

Milton Machado (Rio de Janeiro 1947) Artista plástico, pesquisador. Arquiteto, FAU / UFRJ, 1970. Mestre em Planejamento Urbano, IPPUR / UFRJ, 1985. Doutor em Artes Visuais, PhD Fine Arts, Goldsmiths College University of London, 2000. Desde 1970 realizou diversas exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior e publicou diversos textos em livros, revistas, jornais e websites. Entre 1979-1994 foi professor do Centro de Arquitetura e Artes da Universidade Santa Úrsula, de 1983-1994 atuou como professor, Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Desde 2002 é Professor titular do Departamento de História e Teoria da Arte e do PPGAV-Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, Escola de Belas Artes EBA / UFRJ. Mais informações em nararoesler  e  daros-latinamerica 

Moira Braga Natural da cidade do Rio de Janeiro, com 6 anos de idade, Moira Braga mudou-se com a família para Leopoldina, no interior de Minas Gerais. Nessa mesma época, os médicos descobriram que ela era portadora de uma doença degenerativa da retina de nome Stargardth, que leva a perda gradativa da visão. Cursou Jornalismo na Faculdade da Cidade.De 2007 a 2008, participou do projeto "Atos no Escuro" que visa a formação teórica, vocal e corporal do ator cego. Em outubro de 2008, foi convidada a participar da Oficina Nacional de Indicação de Políticas Públicas culturais de Inclusão da Pessoa com Deficiência, realizada no rio de Janeiro. O relatório final dessa Oficina deu origem ao livro "Nada sobre nós, sem nós". Capacitou-se -se pela Faculdade de dança Angel Viana no curso técnico de Recuperação Motora e Terapia Através da Dança.

Nicolás Varchausky (Argentina, 1973) Compositor, artista sonoro e professor-pesquisador da Universidade Nacional de Quilmes (UNQ) e da Universidade Nacional Tres de Febrero. Sua produção artística inclui obras eletroacústicas e instrumentais, performances, instalações sonoras e projetos interdisciplinares em espaços públicos. Seu trabalho investiga as possíveis relações entre som, espaço, memória e palavra falada em contextos tecnológicos. Fez música para teatro, dança e cinema, e recebeu vários prêmios, entre os quais se destacam a Menção Honrosa no Prix Ars Electronica e a Bolsa Ibermúsicas. Concluiu seu doutorado no Centro de Artes Digitais e Mídia Experimental (DXARTS) da Universidade de Washington, EUA. 

Patricia Bowles, arquiteta-artista e designer, remodelou o sobrado do Espaço Apis em um projeto para uma escola de arte. Como qualquer trabalho seu, ela incorpora a construção. Em “A Escuta” quis dar ao prédio a possibilidade de ativação do sentido de audição. A orelha como receptáculo abre para diálogos que estão por chegar.   

Paulo Dantas é músico, artista sonoro, professor e técnico de som. Colabora frequentemente com outros artistas realizando trabalhos técnicos (gravação, mixagem, masterização e programação), organizando apresentações e concertos, publicando artigos, playlists, compilações e programas de rádio. Em seus últimos trabalhos autorais (Cidade Arquipélago, 20160810_19:50:??_-22.920972,-43.238181 e [bʁy.sɛl] | [ˈbrʏ.səl]) e em suas apresentações mais recentes, vem se dedicando à improvisação e à composição com sintetizadores e gravações de campo.

Paulo Vivacqua. Vitória, 1971. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Com formação em música, atua no cruzamento de linguagens sonora, visual e textual. Busca um território híbrido entre a materialidade e a sonoridade em instalações que se relacionam intrinsecamente com a arquitetura e os contextos dos ambientes em que são montadas. Componentes e dispositivos sonoros, entre objetos e materiais diversos, são usados plasticamente em um jogo de forma e função que ativam narrativas imaginárias no espaço e paisagens sonoras temporárias. Participou de mostras nacionais e internacionais de relevância como: Sound Field, The Field Sculpture Park, Hudson, NY 2002, Radio Polyphony, NYC, 2003, Escape, Zagreb Bank, 22º Music Biennale Zagreb, Croatia 2003, Observatório Auditivo, 8ª Bienal do Mercosul, The Legend of the Lake. Art in General, NYC. “Sentinelas” - TREBLE, Sculpture Center, NY 2004 e Premio Arte e Patrimônio, Palácio Gustavo Capanema, 2008. “Deserto” - Oi Futuro, Rio de Janeiro, 2006. “Interpretação” e  “Ohm” - XXX Bienal de São Paulo, 2012. “Relatos e Visagens” - Soft Power, KunsthalKade, Amersfoort, 2016.

Pedro Pagnuzzi é artista plástico, compositor, multi-instrumentista e designer gráfico. Formado em Belas Artes pela UFRJ, atua em circuitos e projetos diversos de música experimental, dança contemporânea e artes visuais como as peças de dança "Un Sac" e "Diga-se de Passagem" da coreógrafa Luisa Coser, a interpretação da canção "Heureux qui comme Ulisse" de Georges Brassens, lançada pela Radio Nova de Paris. Com estes projetos se apresentou em espaços como Le Point Ephémère (França), Teatro Cacilda Becker e Oi Futuro. É compositor e guitarrista das bandas Inanimados e Bossasupernova, integrou o grupo de improvisação sonora Cabeça de Chimpanzé, além de ser reponsável pela arte visual dos discos do selo virtual Marmorno Records.

Pedro Pessanha  é artista e pesquisador carioca. Seus trabalhos questionam os limites entre a figura e o fundo, a palavra e a página: o quanto um depende do outro para se definir—ao mesmo tempo que pensam em estratégias possíveis para tornar essas fronteiras mais porosas.

Rainer Krause (1957, Hoyerhagen, Alemanha). Desde 1987 vive e trabalha em Santiago no Chile onde  atua como artista plástico e sonoro é mestre em Artes Visuais pela Universidade do Chile e professor da Universidade do Chile, entre 2010 e 2018 como coordenador do curso de Pós-Graduação em Arte Sonora. Participou em exposições coletivas na Europa e na América Latina realizando desde 1985 exposições individuais na Alemanha, Espanha, Canadá e América Latina. Realizou diversas curadorias de exposições, eventos e projetos de arte sonora.

Raquel Stolf  vive e trabalha em Florianópolis. Artista, pesquisadora e professora nos cursos de Graduação e Pós-Graduação em Artes Visuais da UDESC. Suas proposições investigam relações entre processos de escrita, experiências de silêncio e situações de escuta. Coordena o selo céu da boca e vem construindo projetos, proposições e publicações que envolvem desdobramentos em instalações, micro-intervenções sonoras, ações, vídeos, fotografias, textos e desenhos.  Contatos: http://www.raquelstolf.com e http://soundcloud.com/raquelstolf.

Ricardo Basbaum (São Paulo, 1961) é artista, pesquisador e professor. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Atua a partir da investigação da arte como dispositivo de relação e articulação entre experiência sensória, sociabilidade e linguagem. Participou de diversas exposições e eventos, no Brasil e no exterior, destacando-se o 35º Panorama da Arte Brasileira (MAM-SP, 2017) e a 20ª Bienal de Sydney (2016). Autor de Diagrams, 1994 – ongoing (Errant Bodies Press, 2016) e Manual do artista-etc (Azougue, 2013). Professor do Departamento de Arte da Universidade Federal Fluminense.

Rodolfo Caesar. Nascido em 1950 no Rio de Janeiro, formado no antigo Instituto Villa-Lobos, então dirigido por Reginaldo Carvalho, ali começou o interesse pelo relacionamento entre as novas tecnologias e a música. Aluno de Pierre Schaeffer, formou-se em música eletroacústica no CNSM de Paris. Desde então vem compondo peças relacionadas com outras artes, tais como a dança, o teatro, o cinema, a poesia e as artes plásticas, sendo então exibidas em galerias e museus, ou em concertos e emissões radiofônicas.

Saulo Laudares é artista, professor e DJ produtor. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Desde 2009 é coordenador do programa Arte Sonora na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e diretor da EXST que, há mais de uma década, desenvolve atividades de proposição, coordenação e produção artística em todo o Brasil. Desde 1998 integra o duo Manata Laudares, em parceria com Franz Manata. O duo é representado pela Galeria Sé - São Paulo, BR.

Tato Taborda (Curitiba, 1960) Compositor, intérprete, professor e curador de eventos artísticos dedicados à experimentação. Professor do Curso de Artes da UFF e do Programa de Pós-graduação Estudos Contemporâneos da Arte na cadeira Experimentalismo Sonoro. Doutor em música pela UNIRIO com a tese Biocontraponto: como aprendemos contraponto com os sapos. Criador da Geralda, uma estrutura multi-instrumental com mais de 70 fontes sonoras acústicas e eletrônicas. Autor de obras como Estratos, Prostituta Americana e a ópera A Queda do Céu, estreada em Munique em 2010, com récitas em Rotterdam, São Paulo e Viena. Desde a década de 90 tem atuado como compositor em múltiplas parcerias no teatro, dança contemporânea, artes visuais e cinema.

Vera Terra possui graduação em Licenciatura em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1971), graduação em Bacharel em Música - Composição pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1990) e mestrado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1999), atuando principalmente nos seguintes temas: composição, estética e estética musical.

Yuri Bruscky (Brasil, 1985). Artista sonoro e pesquisador, doutorando em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco e mestre em Comunicação pela mesma instituição. Desenvolve investigação artística explorando interseções entre ruído, linguagem, ambientes sônicos e práticas cotidianas. Mantém, desde 2010, o selo/produtora Estranhas Ocupações, através do qual lança discos, publicações e organiza performances. Participa dos grupos Camerata dos Pés Juntos, Criptido e Duo Esconjuro. Co-criador do festival de artes sônicas Rumor e do seminário e programa de residências artísticas (Entre) Lugares Sonoros. Co-autor do livro História da Poesia Visual Brasileira (Cepe, 2018)

 

 

Concepção

Núcleo MULTI-Experimental é formado por Ricardo Basbaum, Tato Taborda e Giuliano Obici

SOMA laboratório "SOM nas Artes" coordenado por Giuliano Obici

 

Co-Produção

MAR - Museu de Arte do Rio

MAC - Museu de Arte Contemporânea de Niterói

Espaço APIS 

Casa Porto

 

Equipe de Produção e Apoio SomaRumor 

Amauri 
Bruno Magliari
Daniela Avellar
Felipe Neiva
Leo Alves Vieira
Lucas Carvalho
Marcello Magdaleno
Núbia Borges
Tereza Mazeli